Design Sprint: o que é, como funciona e por que a sua empresa precisa dele?

O Design Sprint é executado em mais de 300 companhias e startups, e vem crescendo mais, a cada dia, no mercado. Por meio do design, prototipagem e teste de ideias com os clientes, essa metodologia encurta meses em cinco dias de muito trabalho. Além de ser uma excelente forma de tangibilizar uma ideia ou um produto.

Veja, a seguir, como o Design Sprint funciona e como ele pode ser relevante para a sua empresa.

Como funciona o Design Sprint?

Esse processo posiciona a tecnologia e, principalmente, o usuário no centro do desenvolvimento do negócio. A sua metodologia, neste aspecto, acaba sendo necessariamente colaborativa, abrangendo seis etapas essenciais:

    • Compreensão.
    • Definição.
    • Argumentação.
    • Decisão.
    • Prototipagem.
  • Aprovação.

Isso faz do Design Sprint a metodologia perfeita para o impulsionamento de um projeto, ou de uma solução. Pois, em uma semana, ele possibilita às equipes um atalho para acelerar as ideias que ainda estão em estágio inicial.

Podendo assim, ser executado não só em áreas focadas apenas no design, mas também em desenvolvimentos de apps, planejamentos de marketing e muito mais.

Por que utilizar o Design Sprint?

Desenvolvido pela Google Ventures, o Sprint é um processo recomendado para quem deseja ter celeridade e assertividade em seus projetos.

Pois, aguardar o lançamento de um produto, para entender se uma ideia é boa, pode ser muito demorado e custoso.

Com o uso do Design Sprint, porém, é possível obter informações claras, com um modelo realista. Dessa forma, dá para prever o futuro, visualizando o produto final e as reações do cliente, antes de comprometer maiores gastos.

O que deve ser feito antes de iniciar o Design Sprint?

Antes de iniciar o processo do Design Sprint, 5 coisas devem ser preparadas. São elas:

1. Escolher um grande desafio

A escolha do desafio pode ser diversa. Isto é, desde o desenvolvimento de um produto, ao solucionamento de um problema na empresa. Portanto, saber o que será desenvolvido é, antes de tudo, fundamental para os processos seguintes.

2. Montar a sua equipe ou sprint team

É recomendado, na maioria dos casos, representantes de equipe distintas na empresa. Um bom exemplo é, pelo menos:

    • 1 Designer;
    • 1 Stakeholder (CEO da startup, dono da ideia, ou um investidor);
    • 1 Product Manager (profissional que conhece bem os usuários do produto);
    • 1 Desenvolvedor; e
  • 1 Facilitador (para administrar as sessões coletivas).

Envolver diferentes pontos de vista, pode contribuir para a identificação de novas ideias e possíveis complicações.

3. Limpar todos os compromissos da equipe

Para se focar inteiramente nos 5 dias, toda a equipe deve realizar somente as tarefas voltadas para o sprint. Assim, se evita possíveis desvios de função e atrasos nas demandas.

4. Organizar um bom espaço físico

O espaço também precisa ser confortável, seja na climatização ou nos assentos. Isso porque a rotina desses 5 dias vão exigir muita concentração e trabalho duro.

Onde serão produzidos todos os processos, também é recomendável contar com quadrospara desenhar todas as ideias.

5. Obter suprimentos.

Todo material de escritório, até o café e computadores, são importantes.

Negligenciar isso, pode ser um empecilho para o trabalho correr. Veja, então, alguns dos itens que precisam ser checados antes do Sprint:

    • Internet e computadores de qualidade contribuem na produtividade. Pois, reduz a demora no processamento de arquivos ou no carregamento.
    • A alimentação é outro fator relevante. Uma vez que, parar para comprar ou preparar lanches, poderá prejudicar o desempenho da equipe.
  • Materiais de papelaria também são fundamentais. Visto que, esses itens, podem auxiliar muito na memorização e no desenvolvimento da criatividade da equipe.

Como irão ser divididos estes 5 dias?

Cada dia tem metas para serem cumpridas.Sabendo disso, jamais deixe que elas não sejam alcançadas na data.

Ao longo da semana, é importante que também entre em contato com cada cliente ou potencial usuário. Por meio desse contato, garanta a sua presença na reunião de sexta-feira, para reduzir as suas chances de ausência.

Na segunda

Nesse dia, é necessário mapear o problema e decidir um ponto importante para se concentrar. O objetivo é entender o problema e escolher um alvo para os trabalhos da semana.

Através do compartilhamento dos conhecimentos de cada especialista, essa esquematização deve ser realizada de forma colaborativa.

  • O foco estabelecido pode até ser um problema ambicioso, contudo, precisa administrável, pois se trata de um período curto.

Na terça

No segundo dia, inicialmente, os profissionais deverão trabalhar individualmente. Dispondo as soluções para o tema no papel, o objetivo é conseguir criar um grande compilado com as ideias de cada integrante.

  • É importante que esse processo seja individual. Tendo em vista que, se partir para o coletivo logo no início, é possível haver uma redução na criação.

Após essa etapa, é o momento de expor as ideias ao grupo e discutir como cada uma poderia funcionar. Devendo ocorrer uma votação no fim dessa exposição, para escolher as melhores soluções.

Na quarta

No terceiro dia, é o momento das tomadas de decisões.

Convertendo as ideias em uma hipótese testável, o objetivo desse dia é:

    • filtrar as ideias restantes;
    • refiná-las; e
  • definir a ideia principal para se prototipar.

Com a decisão de uma ideia principal, não significa que não poderá haver a complementação dela com ideias anteriores. Contudo, isso precisa ser aplicável, pertinente e relevante, tendo em vista o prazo delimitado.

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Na quinta

No quarto dia é a fase de prototipar a ideia.

Devendo ter foco absoluto na produtividade, esse é o dia de colocar em prática o que foi decidido. É recomendado fazer uso de ferramentas de prototipagem em que os envolvidos já estejam habituados a trabalhar rapidamente. Desta forma se evita o desvio da produtividade.

Também, é fundamental planejar todas as etapas do dia logo no seu início. Incluindo quais serão os responsáveis de cada procedimento e o horário de cada entrega.

  • O protótipo da ideia escolhida, precisa estar pronto até o fim desse dia.

Na sexta

O quinto e último dia é o momento de exibir esse protótipo para os potenciais usuários do produto, em reuniões individuais.

O resultado deverá ser exposto ao usuário, para que ele dê o seu feedback em tempo real sobre o que gosta e o que não gosta.

No fim da sexta feira, reúnam-se para debater o retorno que receberam. A partir dele, decidam se a ideia sobreviverá ou não, assim como o futuro do tema na empresa.

Exemplos de sucesso do uso do Design Sprint

A Google Ventures utilizou o Design Sprint em algumas empresas. Entre alguns casos de sucesso, podemos citar:

    • a Slack, que fez uso de sprints para reestruturar o seu marketing e conquistar novos clientes;
    • a Blue Bottle Coffee, que utilizou sprints para aumentar as suas vendas online;
    • a FitStar, que, por meio dos sprints, otimizou a experiência do usuário em seu app de fitness personalizado; e
  • a Foundation Medicine, que através dos sprints, pode ter mais facilidade para desenvolver ferramentas interativas de diagnóstico para oncologistas.

Facilite e acelere o desenvolvimentos de suas ideias com o Sprint!

Como vimos, o Design Sprint é útil para impulsionar e tangibilizar projetos de meses em apenas 5 dias. Tendo sua utilidade nas mais diversas empresas e segmentos, essa metodologia pode ser um grande diferencial para o seu negócio.

Então, não perca mais tempo e aproveite essa capacidade de transformação que só o foco e a colaboração podem proporcionar.

Esperamos ter contribuído para facilitar e acelerar os seus planejamentos corporativos, e conte com a Life para implementar na sua organização.

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Até a próxima!

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