Ser colaborativo: a tendência que veio para ficar

Todo mundo sabe que a união faz a força. Agora, mais do que nunca, a gente consegue ver a dimensão de quanto podemos fazer juntos. A tendência do ser colaborativo veio para ficar. Seja na lojinha de produtores locais ou até mesmo na publicidade atual. Não faltam exemplos dessa prática que conquistou o seu espaço no mercado criativo. O que fica claro é como as pessoas estão se juntando para fazer ou promover algo lado a lado. Isso faz parte do futuro que está acontecendo agora.

Aqui, vamos entender como esse processo pode transformar desde as relações sociais que vivemos até os negócios criativos.

Ser colaborativo é muito mais do que o ato de ajudar outra pessoa. O conceito engloba a co-criação e a participação que, juntas, formam uma rede interativa. Pode parecer que esses termos são abstratos e distantes da realidade que a gente vive. Isso acontece porque estamos inseridos nesse processo e participamos dessas novas relações. É preciso distanciar para ver de fora como esses processos foram transformados. Parte por parte, vamos compreender como se dão essas mudanças.

Tudo funciona por meio de trocas. Na maioria das vezes, existe um lado que tem as informações que o outro lado precisa ou pode aproveitar de forma efetiva. E vice-versa. Quando um disponibiliza para o outro, a colaboração ocorre.

Existe também uma perspectiva diferente sobre o outro: mais empática, solidária e próxima. Isso interfere muito as relações sociais. Mas como?

Com um exemplo, fica mais fácil entendermos: você tem a ideia de desenvolver uma série de histórias que escreve, mas conhece outros escritores que podem contribuir para projeto em si. Ao invés de restringir apenas para os seus textos, convida essas pessoas para colaborarem com suas produções. Assim, o projeto em si fica mais rico em diversidade, já que é formado pela subjetividade de cada um dos colaboradores. Além de valorizar o trabalho dessas pessoas, você consegue estabelecer um vínculo de reciprocidade.

Consumidor como colaborador

Um bom exemplo é como as marcas utilizam os comentários de seus clientes em redes sociais para montar campanhas e resolver problemas indicados. Isso mostra que o lado empresa não tinha a informação que somente os seus consumidores detinham. Além de ser lucrativo e benéfico para a marca, o cliente fica satisfeito de ser ouvido e atendido. Esse tipo de prática é conhecida como publicidade colaborativa.

E o melhor: o cliente não fica aquém do processo, ele faz parte dele. Pode participar e ter voz ativa. Tudo isso é possível por meio dos avanços tecnológicos que o deixam a um comentário de distância da marca.

A internet é tida, então, como um terreno fértil para a colaboração do consumidor. Já que ele tem as informações, deseja divulgá-las e possui acesso ao meio. Para completar isso, quando as marcas estão abertas e incentivam essa colaboração, tudo flui ainda melhor.

A partir de hoje, tente um exercício: comece a perceber ao seu redor como grande parte das campanhas atuais está saindo com esse viés de ser colaborativo. Desde ações com a participação do público pela internet até produtos sendo feitos a partir de sugestões de clientes. A lógica desses exemplos está na colaboração. Tudo começa com o compartilhamento de informações ou a participação do consumidor.

Ser colaborativo nos negócios

Economia criativa e colaboração. Tem tudo a ver, não é? Ao entender as formas de trabalho de maneira mais ampla e diversificada, a colaboração entra como ferramenta de efetivar esse processo.

Basta perceber a primavera de coletivos de artistas locais que se juntam em um mesmo espaço para expor e co-criar. Mais do que a facilidade de encontrar tudo em um só local, existe uma convivência que propicia troca de experiências e perspectivas. O que pode gerar trabalhos mais interdisciplinares e diversificados.

Deu para perceber que o futuro e o presente não serão construídos a uma só mão, mas sim terão a colaboração e a coletividade como alicerce. Tente ver onde você pode incluir essa tendência na sua rotina, seja no trabalho ou até mesmo em projetos pessoais. O importante é todo mundo se ajudar e aprender junto.

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