Marketing e o Natal: o que eles têm a ver?

Dizem que o Natal, como nós o conhecemos hoje, é uma grande sacada de marketing. O marketing, por meio da comunicação, desperta desejos, cria sonhos e dá esperança. Assim como o Natal. A diferença é que o marketing é uma jogada, algo inventado e artificial. Mas o Natal não. Afinal, o Papai Noel existe.

Então, qual a diferença entre o marketing e o Natal?

O Natal é uma data religiosa. É o nascimento de Cristo. Mas os judeus também comemoram algo semelhante. Os ateus, talvez por força do hábito, também comemoram o Natal. E dizem que essa data foi ressignificada pela igreja do que antes era o nascimento do Rei Sol, durante o solstício de inverno.

A diferença é que o Natal é puro, inocente. Não tem a intenção de vender. Bem, acho que esse argumento nem é preciso comentar. É quase risível. A gente sabe que o Natal é uma data comercial. Mas, mesmo assim, a gente continua comprando. Por quê? Será que o consumismo, o capitalismo e o marketing nos escravizaram a esse ponto? Ou será que somos nós que usamos o marketing para um bem maior. Prefiro acreditar nessa opção.

O Natal, antes de tudo, é uma grande oportunidade (para usar um termo bem “publicitário”) para reunir a família e os amigos, para repensar as nossas escolhas, para renovar as esperanças e para praticar o bem. Por isso, ele é tão importante. Porque ele é conveniente. E, por isso, comemoramos o Natal. Somos nós que aproveitamos do consumismo para nos servir, não o contrário.

Agora vem a grande novidade: o marketing pode ser assim também. Nós, publicitários, comunicadores, marqueteiros, no alto da nossa prepotência, achamos que estamos “manipulando”, “persuadindo” ou qualquer outro eufemismo para conduzir as pessoas às compras. Mal sabemos que são eles que fazem uso de nossos produtos e serviços ao seu bel prazer, conforme lhes convém e lhe for útil. Não duvide. Se em algum momento o Natal perdesse o seu significado, o descartaríamos como descartamos tudo o que compramos.

É por isso que o marketing e o Natal têm tudo a ver. Um completa o outro de forma que a gente tem a possibilidade de fazer grandes trabalhos. Promover ações que irão transformar a realidade, mesmo que seja por um determinado tempo.

O que a sua marca pode aprender com o Natal

E o que eu quero com tudo isso? Deixar um conselho: crie significado. Deixe ser usado pelo seu cliente. Passe algo maior, algo valioso, algo que realmente tenha significado para o seu público. E acredite: esse “algo” não é o seu produto. É a capacidade de unir as pessoas, de repensar as suas escolhas, de renovar as esperanças ou de fazer o bem. Como o Natal.

Algumas marcas já entenderam isso. Faça com que a sua marca seja como o Natal. Você não vai chegar nem perto disso, mas o pouco que se aproximar será muito lucrativo. E mais importante do que isso: você agregará algo realmente significativo para o seu público. E, isso sim, é uma grande sacada de marketing.

Deu para perceber que o marketing e o Natal têm tudo a ver. Basta inovar para termos um futuro com mais significado. Gostou desse conteúdo? Compartilhe-o nas redes sociais.

Artigos Relacionados