Experiência do usuário online: o que é e como otimizá-la?

Seja para computadores ou dispositivos móveis, a navegação na internet vem sendo aprimorada a cada segundo. Estudar a experiência do usuário online, também conhecida como UX, passou a ser fundamental. Principalmente se você quiser sair na frente no mundo dos negócios online ou aumentar os acessos do seu site.

Mas, afinal, você sabe o que é a experiência do usuário ou o quanto ela é importante na navegação?

Neste artigo você entenderá porque se fala tanto em experiência do usuário online e, principalmente, como aplicá-la ao seu negócio.

O que é a experiência do usuário online?

A experiência do usuário online nada mais é do que um estudo da usabilidade e sensações que uma pessoa pode ter ao acessar um canal digital. Ela é uma reação direta e instantânea às interações das pessoas, seja com um site, aplicativo ou outras plataformas online.

As rotas da experiência do usuário

Assim como todo conceito, a experiência do usuário possui algumas particularidades que devem ser estudadas. São 5 as rotas da experiência do usuário: estética, funcionalidade, arquitetura de informação,  conteúdo e velocidade.

Cada uma dessas rotas funcionam em conjunto, todavia possuem características próprias que, quando bem alinhadas, contribuem para uma experiência satisfatória

1. Estética

A estética de um canal deve ser a cara do seu público. Esse critério é originado do mercado físico. Contudo, sua aplicabilidade é perfeita para os canais digitais.

A causa disso se baseia em visualização e identificação. Basicamente, se a estética não oferecer identificação, dificilmente a pessoa irá retornar a esse canal.

O mesmo vale para a próxima particularidade: a funcionalidade.

2. Funcionalidade

De nada adianta a identificação do público a um site, blog ou app, se não houver uma navegação simples e intuitiva. Quando esse fator não é respeitado, ele provoca confusão ao usuário, que pode vir a sair do canal.

Sabendo disso, manter um usuário navegando sem dificuldades contribuirá para:

  • o aumento do tempo de permanência no canal;
  • a redução de taxa de rejeição;
  • a redução da porcentagem de saída.

3. Arquitetura da informação

A arquitetura da informação é a seleção do melhor posicionamento para cada informação.

Destacar informações importantes e orientar o leitor para seu objetivo é determinante para que uma estratégia seja bem sucedida. Para blogs, por exemplo, textos bem divididos em subtítulos tendem a ranquear melhor nas pesquisas do Google.

Essa é a rota que leva o usuário a uma nova etapa no processo. A arquitetura da informação deve ser cuidadosamente estudada, para não haver uma quebra do raciocínio ou um apelo exagerado.

4. Conteúdo

Este é o elemento alicerce de toda a estrutura. Somente com um bom desenvolvimento de conteúdo é possível obter a fidelização do usuário.

Independentemente do motivo que o usuário chegou ao seu canal, é por conta do conteúdo que ele irá permanecer ou retornar. 

Veja aqui como sua empresa deve se comunicar na era do big data

5. Velocidade de carregamento da página

A velocidade de carregamento para qualquer interação na web é sempre importante. O usuário não quer esperar e por vezes sai do canal assim que nota uma demora.

Quando isso ocorre, o site aumenta bruscamente a sua taxa de rejeição e o Google acaba o penalizando.

Dificultando o seu posicionamento nas pesquisas, essa taxa de rejeição só é minimizada caso sejam feitas as devidas correções.

Como são tomadas as decisões nessa área

Um fato interessante é que essas pessoas podem ter preferências em comum. Se elas forem respeitadas, a usabilidade dessas pessoas passa a ser muito mais prazerosa e duradoura.

Para obter uma breve análise da experiência do usuário, é interessante fazer:

  • Análises de mapas de calor

Através do mapa de calor é possível verificar onde o usuário passou o cursor do mouse e realizou cliques. Pode parecer algo irrelevante, mas através desses acessos assistidos conseguimos identificar se o usuário está, por exemplo, com alguma dificuldade durante a sua navegação.

  • Análises de dados do Google analytics

O Google Analytics mensura e registra dados de aquisição, público, comportamento e conversão dentro do seu site. Dessa forma, você consegue avaliar, por exemplo, as páginas com maior taxa de rejeição e verificar possíveis ajustes para melhorá-la.

  • Teste de Velocidade e Performance do Google (PageSpeed)

O PageSpeed analisa a velocidade de carregamento da sua página e identifica quais otimizações devem ser feitas para melhorar o seu site nesse aspecto.

Mas como definir a melhor estratégia?

Para definir entre duas possíveis estratégias, a melhor maneira é realizar testes A/B .

Bill Gates uma vez afirmou: “devemos usar a metodologia de testes A/B muito mais do que fazemos hoje.”. Se pararmos para analisar, o motivo de tal afirmação pode ser bem convincente.

Esse teste é simplesmente ofertar duas opções diferentes para observar qual é a mais aceita, para assim, definir um padrão. De acordo com as preferências do público estudado, um padrão é definido pela maioria deste.

Quando bem feito, o teste A/B é um experimento daquilo que a ciência faz de melhor. Se trata de esclarecer com fatos as dúvidas de um grupo.

Não é à toa que a Google vem o fazendo desde os anos 2000, seguida por todas as outras gigantes do mercado.

Experimente!

Agora que você viu o que é e a importância da experiência do usuário, procure identificar o que lhe agrada ou desagrada. Essa experiência pessoal desenvolverá o seu senso crítico no assunto. Assim, será possível você desenvolver e aplicar técnicas que melhorem a experiência dos seus visitantes.

Vale lembrar que os testes e análises citados são sempre bem vindos.

Por tudo isso, desejamos a você e aos seus usuários ótimas experiências. Até a próxima!

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