Engajamento e publicidade: formas de comunicação participativa

No último blogpost, falamos sobre o ser colaborativo e a cultura participativa. Vimos que essa tendência realmente veio para ficar, já que acontece em vários âmbitos da vida de todo mundo. Seja nas relações sociais, quanto no mercado de publicidade. Nesse mesmo raciocínio, vamos entender, agora, como o engajamento e a publicidade estão interligadas em uma nova forma de comunicação, com um caráter mais participativo. Tendo em vista o cenário que vivemos: consolidação das redes sociais e um protagonismo do consumidor no processo comunicacional.

Engajamento e publicidade

É claro para todo mundo que a forma de consumir mudou. Não difere se foi para melhor ou pior. O que importa é que está diferente. Insistir apenas nos meios tradicionais de veiculação, como a televisão e o rádio, é permanecer em outra geração.

Apenas receber a mensagem passivamente ficou lá no passado. O presente pede participação, questionamento e engajamento. O modelo deixa de ser fixo em apenas um lado do processo e passa a ser descentralizado, já que existem várias vozes possíveis a serem escutadas. E ainda: são ativas e podem se ajudar, por exemplo: usuários que respondem dúvidas de outros seguidores pela própria marca.

Além de participar de forma efetiva na comunicação, os consumidores se engajam em causas socias que podem ser positivas ou não à marca. Caso não seja, é chegado o momento de crise, o qual deve ser tratado com o maior cuidado possível. Já que qualquer frase mal construída, passível de dupla interpretação, pode causar um problema ainda maior.

Por outro lado, as redes sociais podem ser consideradas como um suspiro para a publicidade tradicional que está tendendo a perder sua eficiência. Resta às marcas investirem pesado em maneiras de seduzir esse consumidor que tem a visão cansada de propaganda de TV.

Branded Content e as novas formas de comunicação

Aqui, o Branded Content entra como uma excelente solução, já que a sua estratégia é o oposto do modelo tradicional. Abrangendo o universo de temáticas, nas quais a marca é relevante, há a produção de conteúdo que seja realmente valioso para o cliente. E o melhor: em formatos diversos e que conversam entre si.

Como há conteúdos tão relevantes e assertivos, o limite entre o entretenimento e a publicidade fica bem tênue. Não há como saber com certeza quem é quem. No fim das contas, os dois irão convergir para o mesmo lugar: a marca.

Vale a pena perceber, nesse contexto, como cada vez mais o consumidor adquire um protagonismo nos processos comunicacionais. Seja por meio de campanhas que utilizam de histórias reais, seja na co-criação de produtos e narrativas publicitárias, ele adquire um papel ativo que contribui para uma sensação de pertencimento tanto em relação à marca quanto à comunidade de seguidores da empresa.

A capacidade de ser ativo e ter uma opinião é muito sedutora para quem compra. A chave é invertida. Ele torna-se dono de algo que a marca quer muito: a sua participação e engajamento. Já que quanto mais comentários, campanhas interativas e buzz a marca conseguir conquistar, mais será lembrada, vista, e portanto, querida. Qual marca não quer ser amada por seus clientes?

Para isso, é preciso repensar como os processos estão sendo realizados: para o consumidor ativo ou passivo? Publicidade e engajamento devem estar de mãos dadas para persuadir e seduzir essa geração. Assim, o fazer publicitário precisa estar lado a lado, ou até mesmo um passo à frente das novas maneiras de consumo.

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